MARANHÃO REGISTRA QUEDA DE 61,9% NO VALOR GASTO EM RESTAURANTES NO MÊS DE JUNHO

 

Aponta índices produzidos pela Alelo e Fipe sobre o movimento em estabelecimentos comerciais o durante a pandemia. O estado registrou redução de 61,9% no valor gasto nesses locais

 

São Paulo, julho de 2020 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, apresenta informações atualizadas sobre os impactos da COVID-19 com os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR), com base nas transações diárias realizadas, em junho de 2020, a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, no Maranhão.
 

O estado apresentou a segunda maior queda nacional nos Índices de Consumo em Restaurantes (ICR), com foco na evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Em junho, o valor gasto nestes comércios registrou uma queda de 68,4% no volume de transações e -42,8% no número de estabelecimentos que registraram operações, em relação ao mesmo período de 2019.
 

“Esses dados são importantes para entendermos parte dos reflexos do atual momento na economia brasileira e ajudarão o varejo a se preparar para a retomada, visto que o volume movimentado de voucher representa receita expressiva nesses dois segmentos. Ao entender esse movimento de mercado, buscamos alternativas, por meio dos produtos e serviços, para apoiar nossos parceiros”, explica Cesário Nakamura, presidente da Alelo.
 

Por outro lado, os Índices de Consumo em Supermercados (ICS), mostram que o consumo e vendas nesse segmento continuam sendo menos afetados pela pandemia e pelas medidas contingenciais. Em particular, o principal impacto observado no comportamento do consumo continua sendo a redução no número de transações nesses estabelecimentos.
 

A movimentação nesses comércios registrou queda de 13,4% no volume das transações.  No entanto, o valor gasto nos supermercados subiu 14,5% e 3,5% no número de estabelecimentos no mês de junho, em comparação ao mesmo período de 2019.
 

“Percebemos que a movimentação nesses estabelecimentos que envolvem, além dos supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis e sacolões tem se repetido, desde o início das medidas restritivas na segunda quinzenal de março. As pessoas estão indo menos vezes, por isso a redução no volume de transações, mas, quando vão, compram mais, o que justifica o aumento dos valores gastos”, complementa Nakamura.
 

Em termos regionais, a análise dos resultados do estudo revela que os efeitos da pandemia se distribuíram de forma heterogênea sobre os estados, refletindo a descentralização e descompasso na coordenação dos processos de fechamento e abertura das economias locais, bem como a interiorização da pandemia.
 

Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as regiões mais impactadas negativamente em junho de 2020 foram a Nordeste (-41,9%) e Norte (-38,8%), contrastando com os menores impactos observados nas regiões Sul (-28,9%) e Centro-Oeste (-29,4%). Já na região Sudeste, houve um recuo de 33,6% em relação a junho de 2019.

 

Metodologia dos índices

 

Todos os índices foram elaborados e depurados com base em critérios estatísticos para garantir a focalização, a consistência e a interpretação dos resultados ao longo do tempo:

  • Amostra: Todos os índices são calculados a partir de dados diários de transações realizadas em estabelecimentos comerciais distribuídos por todo o território nacional, entre 1 de janeiro de 2018 e 30 de junho de 2020.
  • Valores atípicos: Para evitar oscilações nos índices decorrentes de eventuais entradas ou saídas de empregadores de grande porte na base de dados, observações associadas a empresas que se enquadram nesses critérios foram desconsideradas nos cálculos.
  • Sazonalidade: foram adotados os seguintes procedimentos para mitigar a influência de fatores sazonais: (i) cálculo de média móvel de 7 dias (dados do dia observado e dos 6 dias anteriores a ele), eliminando assim os efeitos dos dias úteis e finais de semana sobre as séries; (ii) identificação e filtragem de fatores sazonais relacionados ao comportamento das séries em dias específicos dentro de cada mês (1º dia, 5º dia, 10º dia...), por conta do calendário de recarga e distribuição temporal do uso dos benefícios nos estabelecimentos no período.
  • Frequência: todos os índices são apresentados com frequência diária para todo o período disponível da amostra, tendo por referência (base 100) a média diária dos respectivos valores em janeiro de 2018.

 

Sobre a Fipe

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe é uma organização de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 1973. Entre seus objetivos está o apoio ao Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Possui, hoje, destacada atuação nas áreas de ensino, projetos, pesquisa e desenvolvimento de indicadores econômicos e financeiros.

 

Sobre a Alelo

A Alelo é uma bandeira especializada em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, atuando nos segmentos de alimentação, cultura, transporte e saúde. Com mais de quinze anos de história, é, desde 2013, líder no setor de benefícios pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), da Secretária do Trabalho no Ministério da Economia. A Alelo conta com a confiança de 100 mil empresas-clientes, 8 milhões de usuários e com a maior rede de estabelecimentos comerciais afiliados do Brasil. Entre os produtos e serviços oferecidos, estão Alelo Refeição, Alelo Alimentação, Alelo Natal, Alelo Multibenefícios, Alelo Mobilidade, Alelo Auto, Alelo Gestão de VT, Alelo Cultura e cartões pré-pagos Alelo Despesas, Alelo Pagamentos e Alelo Premiação e Veloe.

 

 

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